O planejamento financeiro dos brasileiros normalmente não inclui o seguro de vida, creio que devido a cultura imediatista e excesso de otimismo que atrapalha na hora de garantir a sobrevivência dos dependentes caso ocorra uma eventualidade.
Essa deficiência cultural pode influenciar não só o desenvolvimento das famílias vítimas destas eventualidades como também no desenvolvimento do país, pois se tentarmos de uma forma simples imaginar se em todas as famílias seus provedores passassem a ter suas vidas seguradas, provavelmente em poucas décadas poderíamos notar famílias melhores amparadas.
Há muitos anos atrás era forte a crença de que este tipo de seguro era limitado a determinadas classes sociais, mas hoje já se entende que é possível contratar capitais de acordo com cada realidade a custos que também ficam de acordo com o orçamento de cada família.
O ideal para determinar estes capitais segurados é somar cálculos como:
- Valor necessário para seus filhos concluírem seus estudos
- Valor necessário para quitação de financiamento de imóveis
- Valor da sua renda que é destinada a sobrevivência da sua família X período que você acredita que eles dependerão dela. Costuma-se calcular o período mínimo de 24 meses.
Outra questão vantajosa é que indenizações de seguros de vida são pagos diretamente, sem entrar em inventários (que deixa os bens indisponíveis e gera despesa para regularização) mesmo quando não há apontamento de beneficiários na apólice, pois nestes casos é determinada a distribuição conforme legislação, aos dependentes legais.
Os custos podem variar muito de uma operadora para outra e é importante comparar principalmente os ofertados através de outros produtos ou serviços como os de consumo por exemplo, pois não é difícil as taxas serem maiores que as taxas negociadas direto com seu corretor, além de que ele tem a licença adequada para atuar com apólices de seguro, que você pode confirmar no órgão do governo que regulamenta este setor, a SUSEP.
Para empresas, alguns acordos coletivos exigem esta proteção aos colaboradores, e os custos costumam ser bem menores que na contratação individual.
As coberturas normalmente são:
- Morte natural;
- Morte acidental;
- Morte de cônjuge;
- Invalidez permanente total ou parcial por acidente;
- Invalidez funcional permanente e total por doença;
Outro ponto vantajoso são os serviços adicionais, cujos principais são:
- Assistência Funeral Familiar ou Individual, que em um momento destes, além de poupar despesas, poupa a família de muitos trabalhos burocráticos.
- DMHO que reembolsa despesas médicas, hospitalares e odontológicas oriundas de urgência ou emergência durante uma viagem. Alguns países europeus exigem esta contratação na assistência viagem, seguindo o Acordo de Schengen, que é uma convenção sobre política de abertura de fronteiras. Lá ficou determinado parâmetros para contratação de seguro de vida incluindo esta cobertura e na apólice deve constar o termo que atende o tratado. Segue lista dos países: